Uma cor roxa concentrada, quase escura, com aromas de pimenta preta, especiarias e frutas escuras, como ameixas e amoras. Inicialmente, o paladar é fresco, com excelente acidez e uma maravilhosa expressão de frutas escuras, mas segue até um paladar e um final de tanino ousado, a doçura e a fruta muito dominadas pelo tanino no final. É um vinho do Porto adequado para adegas longas.
Vinificação: Todo o cacho de uvas foi pisado em nossas instalações de vinificação do Porto em Vale de Mendiz. Depois de ser fortificado com conhaque, o Porto ficou para se estabelecer durante o inverno. Na primavera, o vinho foi transferido para uma parte muito fria da vinícola na Quinta de Nápoles e acumulado em pipas (os tradicionais barris de 550L). Amadurecendo este Porto em pipas em uma adega fresca no Douro, em vez de em grandes cubas em Gaia e engarrafando o Bioma “Vinha Velha” no terceiro ano após a colheita, conseguimos produzir um vinho excepcionalmente complexo. Curiosamente, é assim que costumava ser feito nos "bons velhos tempos", quando os vinhos eram enviados para a Inglaterra em pipas e depois engarrafados.
Produtor | Niepoort : No panorama vínico nacional não existe produtor mais consensual que a Niepoort. A longa história desta casa inicia-se em 1842 e com o primeiro Van Der Niepoort a chegar a Portugal. Começou por ser um negociante de Vinho do Porto e cedo tornou o seu negócio, num negócio próspero que iria facilitar, e muito, o trabalho das gerações vindouras. Na 5ª geração, nasce Dirk Niepoort, um personagem incontornável no mundo dos vinhos, reconhecido como uma das mais importantes personagens que trabalhou, e trabalha, em prol do vinho português. Colaborou com várias dezenas de produtores, ajudou-os a melhorarem os seus vinhos, a compreenderem as suas vinhas. Hoje em dia, Dirk Niepoort colabora em muitos outros projectos, em praticamente todas as regiões de vinho nacionais e algumas estrangeiras.