Cor "avermelhado" ou vinho típico porto tawny, acompanhado por destaques castanhos escuros. Olfato bouquet poderoso e rico de aromas de frutas secas, identificado por notas de especiarias sutis e madeira bem integrada. Paladar palácio encorpado e aveludado altamente estruturado conclui com uma qualidade superior final feita de especiarias e aromas de madeira
Estágio: Envelhecido em barricas de carvalho por 7 anos.
Gastronomia: Perfeito quando refrescado, é um maravilhoso aperitivo. A riqueza aromática e a elegância dos sabores tornam-no a combinação ideal para acompanhar umadiversidade de sobremesas, entre as quais folhado de pêra e framboesas, pudim de abóbora com especiarias e chiffon de coco com doce de leite.
Produtor: Alguns dos seus contemporâneos certamente tomaram António Alves Cálem por aventureiro incurável. Na realidade, era a paixão pelo empreendedorismo aquilo que realmente o motivava. Quando fundou a Porto Cálem em 1859, decidira já cruzar o Atlântico e exportar para o Brasil. Isto numa época em que o Vinho do Porto era tipicamente embarcado para as Ilhas Britânicas e outros mercados europeus. Caminhos já batidos não eram para Cálem. Assim que estabeleceu rota para o Brasil, as suas primeiras transações foram feitas em madeiras exóticas. Novamente, isto poderia ter sido julgado como uma decisão intrépida. Na verdade, foi um risco ponderado que abriu portas para uma relação comercial extremamente bem-sucedida.