+351 253 818 115
                                chamada para a rede fixa nacional

Pera Manca Tinto 2008

O vinho denota uma enorme complexidade aromática, com apontamentos de vegetal seco, fruto contido e austero, ameixa, alcatrão, pimentas, cacau Na boca, as notas vegetais de chá e tabaco dão muita garra e carácter ao vinho Os taninos sólidos estão perfeitamente polidos, a textura é sedosa, o equilíbrio ácido, excelente Muito jovem ainda, profundo, personalizado, com leves amargos a dar firmeza e tensão ao final interminável, muito Alentejo num clássico que surge nesta colheita em altíssimo nível

745,00 €
IVA a 13% incluído

Ref. VTAL08750119


EAN
5602720050089

Capacidade
0,75l

Teor d'alcool
15º

Produtor
Fundação Eugenio de Almeida

Pais de origem
Portugal

Região
Alentejo

Tipo de produto
Vinho de Mesa Tinto

Saúde
Contém Sulfites

Castas
Aragonez e Trincadeira

Este produto está em rutura de stock, o prazo de entrega pode ser mais alargado.

Descrição

Vinificação :Produzido a partir das castas Aragonez e Trincadeira cuidadosamente de talhões elegidos nas vinhas com mais de 30 anos, nos quais a maturação ocorre suavemente, sem stress hídrico exagerado, mantendo as potencialidades aromáticas e de estrato próprio das castas. Ao atingirem o estado de maturação ideal, as uvas são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico, com desengace total, criteriosa escolha óptica e ligeiro esmagamento. A fermentação ocorre em balseiros de carvalho francês com temperatuda controlada, seguida de maceração pós-fermentativa prolongada. Estágio de dezoito meses em tonéis de carvalho francês, a que se seguiu estágio em garrafa nas caves do Mosteiro da Cartuxa. Este vinho não foi submetido a estabilização tartárica.

Informação Complementar

Historia | Pêra Manca : De acordo com a tradição, o nome de Pêra-Manca deriva do toponímico “pedra manca” ou “pedra oscilante” – uma formação granítica de blocos arredondados, em desequilíbrio sobre rocha firme. Reza a história que a tradição do vinho Pêra-Manca remonta à Idade Média. Reza também a história que por volta de 1365, Nossa Senhora terá aparecido em cima de um espinheiro a um pastor. Alguns anos depois, foi edificado um oratório em sua honra e em 1458, dada a crescente importância do local como ponto de peregrinação, uma igreja. A posterior fundação de um Convento, que viria albergar a Ordem de S. Jerónimo seguiu-se-lhe. E, nos séculos XV e XVI, os vinhedos de Pêra-Manca eram propriedade dos frades do Convento do Espinheiro. Em 1517, os frades do Convento do Espinheiro foram obrigados a arrendar esses vinhedos – por ser muito dispendioso o seu trato – a Álvaro Azedo, escudeiro do Rei e a sua mulher, Filipa Rodrigues. Deles, fala D. João II, numa carta à Câmara de Évora. A fama do Pêra-Manca permitiu que acompanhasse muitas naus da Índia no tempo dos Descobrimento. Foi ainda este o vinho que Pedro Álvares Cabral transportou em suas naus quando chegou ao Brasil. Foi recuperado no século XIX pela próspera Casa Soares, propriedade do Conselheiro José António d'Oliveira Soares, que o transformou num vinho sofisticado. Contudo, na sequência da crise filoxérica, a Casa Soares deixou de produzir o Pêra-Manca. Foi o herdeiro da extinta Casa Soares, José António de Oliveira Soares, quem, no ano de 1987, ofereceu o nome à Fundação Eugénio de Almeida, que passou a utilizar como rótulo a adaptação de um cartaz publicitário desenhado por Roque Gameiro.